quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

OSANYIN EWE AYE ERU EJÉ

 OSANYIN EWE AYE ERU EJÉ


LOUVAÇÃO A OSANYIN
Agbénigi ònòmodie adidi sonso
Esinsin abedo kínnikínni
KòòGO EGBòRò irin
Tiotio tin o gba ásó okunrun
Akpé nigba òràn ko sunwòn
Elésè kam ju elésè meji lo
Ewe gbogbo kìnì oògun
Agbeniji ásisì kosùn
Agogô nlá se erpe agbará
O gbá won lá tam won
Dupe teni teni
Arònì já si koto di oògun máyà
Lébè kan ti ó lê meji sare


Ewe osanyin eru ejé 
TRADUÇÃO
Aquele que sabe usa da raiz
Aquele que tem um robô pontado como um pinto
Aquele que tem fígado transparente como o da mosca
Aquele que é tão forte como uma barra de ferro
Aquele que invoca quando as coisa vão mal
O esbelto que quando cura esmaga a causa da doença a se mover como se fosse cair
O que tem uma só perna e é mais poderoso do que tem duas
O fraco que possui um pênis fraco
O que tornou das folhas remédio
Agbenije- o deus que usa palhas
O grande sino de ferro que soa poderosamente
O que as pessoas agradecem sem reservas depois que elas as salva
Aroni que pula no poço com amuletos em seu peito
O homem de uma perna que incita os de duas pernas para o transe

Ewe Osayin eru ejé

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Segredo

Um homem não poder escorregar na lama se tiver na mão uma bengala.
O pai do caçador tinha morrido. O caçador não tinha dinheiro para os funerais

No começo do mundo não se enterravam os mortos como se faz agora, era colocado em uma grade de madeira sobre quatro pés e acendia –se em baixo uma grande fogueira, evitando assim, que passarem pelo processo de decomposição. A cremação durava três lua e, durante este tempo, os parentes do morto deveriam providenciar para que os funerais fossem dignamente celebrados.

domingo, 6 de novembro de 2011

KOSI EWE KOSI OMI KOSI ORISA


 A religião dos orisa não existe sem estes dois elementos, água, sangue branco do reino mineral, principio de tudo que fazemos dentro do culto. Folhas (Ewe), também o sangue preto do reino vegetal ou seja o primeiro ejé que todos iniciados recebem e todos os elementos transformadores de ase. Temos três sangues, branco, preto e vermelho dos reinos, mineral, animal e vegetal formado de vários elementos simbólicos.
       (nascente do Rio Jaguaripe - Castro Alves, Bahia) foto acima
Toda casa de ase deveria ter um espaço mata IGBÓ, para cultuar as folhas [ewe] e as árvores, pois desde os povos mas antigos já se cultuava e são considerados símbolos de espírito e de orisa .As árvores de forma e tamanho excepcionais são sagradas, suas raiz, tronco, galhos e folhas são utilizados para os rituais do culto ao orisa e também é grande sua importância no culto ao ancestrais, sendo que algumas com forte ligação com a ancestralidade, como igi iroko,  igi akoko, igi iwim, igi apaoka entre outras. Muitas árvores aqui no Brasil foram substituídas por outras, como é o caso da gameleira branca (Iroko) muito bem adaptado aqui no Brasil, outras como os igi  ori, osun e wagi tendo substituta aqui no Brasil  hoje  esta  sendo importada do território africano já que  é encontrada nas casa de artigos afro-brasileiro nem só elementos retirado das arvores como outros objetos usado no culto do orisa.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Iniciados e não Iniciados



Amigos,

Desde que estou dentro da Religião dos Òrìsàs, me deparo com uma situação que me deixa bastante triste, que é o surgimento de pessoas ditas iniciadas, mas sem procedência familiar alguma. Isso, infelizmente, sempre existiu, mas na última década vêm se intensificando de forma bastante contundente.
São inúmeros casos de pessoas que até ontem eram totalmente desconhecidas/anônimas e, simplesmente do nada, surgem como “Sacerdotes”. Basicamente, há dois tipos de pessoas nessa situação.
Há os casos clássicos: Pessoas que jamais passaram por qualquer ritual de iniciação, que “aprenderam” algo ouvindo, lendo ou mais recentemente na internet e do nada, abrem uma porta nomeando-a de “Casa de Candomblé”. Nesses casos, quando perguntamos sua procedência religiosa, família, etc. deparamo-nos com o seguinte:
- Quem é seu Babalòrìsà/Ìyálòrìsà? Eles respondem: É beltrano (alguém também desconhecido, ou alguém que já morreu há no mínimo 20 anos). Quem são seus irmãos de santo? Eles respondem: Infelizmente, depois que meu sacerdote morreu, todos viraram evangélicos ou morreram, somente eu permaneci no culto. Mas e Casa de seu Pai/Mãe? Fechou faz alguns anos.....

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Orí e Ritual Borí

Orí é o mais importante na vida de todos os seres humanos, Orí (Cabeça interna existência, destino) sendo assim é o mais importante de todos os òrìsà, pois é o que determina o destino do homem, é o Orí quem passa o àsé aos outros òrìsà, é o primordial o mais vital de todos, ele é o dono do ser. O primeiro a ser cultuado antes de qualquer outro òrìsà ou divindade. Por determinação de Olódùmarè, Ajáàlá Mòpin foi o modelador de Orí dos seres humano, ou seja, criador e auxiliador do nosso destino. Orí é a divindade pessoal, em toda a sua força e grandeza.
Ìpìn (destino). É Òrúnmìlá é quem assiste e entrega do nosso Ìpìn, por isso é denominado Elérìí Ìpìn, ou seja, a Testemunha do Destino. O nosso Elérìí Ìpìn, foi definido antes mesmo de nosso nascimento, quando então tivemos as opções de escolha e aceitação na presença de Ajáàlá,(o modelador de Orí), porém nosso Ìpìn certamente sofre influências e modificações aqui neste plano, devido as nossas atitudes (Lei de Causa e Efeito), bem como pela influência de terceiros (infelizmente isso é factível, pois há quem manipule os ajogun de forma a interferir negativamente em nosso Ìpìn). Porém isso também é reversível através de Ebó (oferendas) apropriados, afinal Òrúnmìlá é o Alátúnse Aìyé, ou seja, (aquele que restaura a ordem no mundo). Não acredito no estático, ou seja, na inércia, pois a vida é "movimento", assim sendo, meu destino sou eu quem o faz, pois serei a soma de meus atos, (bons ou maus, negativos ou positivos) , não importa, serei sempre o resultado desta soma.

sábado, 23 de julho de 2011

O Omi Eró e o Agbo


Falar sobre o Omi Eró e sobre o Agbo é muito complexo, no entanto, dentro do que posso falar publicamente, vou procurar tirar um pouco das dúvidas existentes entre o Povo do Asè.


Primeiramente, antes de falar sobre Omi Eró e sobre o Agbo, temos que falar sobre a importância das folhas dentro do Candomblé, sobre suas funções, sexo, o elemento da natureza a qual pertence.